quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Crise, Democracia e Ditadura


David Harvey geógrafo de renome em entrevista ao jornal  agentino Pagina/12 apresenta suas impressões sobre a crise finaceira desatada em 2008, bem como suas causas e as condições existentes de recuparação, a qual está publicada no site www.cartacapital.com.br.   
Ao ler a entrevista de Harvey dentre os vários temas que trata, é inevitável pensar a sua concepção sob o viés das comparações que faz acerca das posturas tomadas  diante da crise por EUA e China, o que implica em por em questão as distintas estruturas políticas de cada país. No que diz repeito a sua concepção ideal expressa por ele no sentido de que a política seja determinante da economia, o que Gramsci chamava de "grande política", nos quais os interesses públicos são determinantes dos interesses privado, ou seja, a coletividade determina e regulamenta as relações econômicas de interesses, está mais efeitivamente posta em prática de maneira relativa no sistema político Chines, dado a sua condição centralizadora e regulamentadora das aspirações financeira. Por sua vez, os EUA dado a coptação e assédio constante das grande corporações, que mantém o congresso americano em suas mãos, deixa impotente o poder central instituído para impor regulamentações aos projetos privados de tais corporações, o que explica a ineficiência das medidas tomadas para que o país ressurja das cinzas. Portanto, se concluí que a democracia enquanto regime político que permite as incursões,a manipulação dos interesses privados sobre os interesses públicos, em tempo de crise é mais ineficiente que um poder ditatorial central, o que a história nos dá exemplo, sobretudo no berço da democracia. A democracia Ateniense na Guerra do Peloponeso desatada em 470 a.C, a qual trava contra a oligarquia Espartana a fim de impor-se como potencia hegemônica, entra em derrocada por ser incapaz de consiliar os interesses internos em jogo. Enfim, em tempos de crise, será melhor a ditadura que a democracia?

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